Desde o mês de abril, a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Maravilha está com novo gestor. Maurício Basso assumiu os trabalhos no lugar de Marcelo Langaro, que assumiu a Penitenciária Agrícola, de Chapecó.

Para Basso, pouco mais de um mês no comando das atividades e juntamente com os agentes que atuam em Maravilha, é um desafio organizar as atividades com tantas mudanças na rotina da UPA, devido a pandemia do novo coronavírus.

Fazendo parte do sistema prisional desde 2007, Basso já atua na Unidade de Maravilha desde 2015. Conhecedor da realidade local, ele frisa que os trabalhos que vinham sendo desempenhados terão continuidade.

Maravilha, como em todas as UPAs do Estado, oferece projetos importantes, como o de ressocialização dos presos. Santa Catarina é um modelo deste trabalho em todo Brasil e Basso destaca que é uma forma saudável de oferecer aos presidiários a oportunidade de trabalhar, estudar e ter uma segunda chance na sociedade ao fim de sua pena. "Como já vinha atuando na mesma linha de trabalho do Langaro, fui convidado a assumir a UPA de Maravilha e para dar sequência a este trabalho com bastante seriedade e comprometimento", disse.

Segundo o gestor, o maior desafio neste momento dentro do trabalho penitenciário é lidar com as mudanças em virtude da pandemia. Cumprindo as normas exigidas pelo sistema, os presos não podem continuar trabalhando e estudando até passar o perigo de contaminação. Além disso, também foram suspensas as visitas dos familiares aos presos.

A importância da reinserção por meio do trabalho e estudo

Basso salienta que o projeto de ressocialização dos presos é um dos mais importantes desenvolvidos dentro das unidades prisionais do Estado. Por meio desta iniciativa, os detentos têm a oportunidade de diminuir suas penas, além de aprenderem uma profissão, se alfabetizarem e poder serem reinseridos na sociedade. Neste projeto, eles também recebem um salário que podem destinar às suas famílias e ajudar nas despesas penitenciárias.